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Vida|S. Teresa de Jesus

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Teresa conheceu os segredos de Deus que lhe eram transmitidos pela oração. Recorreu aos melhores teólogos do seu tempo para que a ajudassem no seu itinerário orante e contemplativo. Entre estes encontra-se S. João da Cruz,

S. Francisco de Borja, S. Pedro de Alcântara, S. João de Ávila e outros de grande fama no seu tempo.

Um dia ouviu a voz do Senhor que lhe dizia: «Já não quero que tenhas conversas

com homens, mas com anjos». Deus revelou-lhe verdades e incutiu-lhe grandes desejos de santidade e de serviço à Igreja.

Quando Roma, por causa dos protestantes, proibiu as edições da Bíblia em língua que não fosse o latim e outros livros de oração, Teresa sofreu muito, e então ouviu Cristo que lhe disse: «Não te preocupes. Eu serei o teu livro vivo».

Por esta altura, sentiu o impulso que a inspirava a renovar a Ordem do Carmelo. Assim, passando por muitos sofrimentos e sempre com a ajuda de Deus, de amigos

e familiares, fundou a 24 de Agosto de 1562 o primeiro convento de S. José de Ávila,

da nova família das Carmelitas Descalças. Nesse dia Teresa descalçou-se,

mudou de hábito e começou a chamar-se Teresa de Jesus.

A sua segunda fundação foi em Medina del Campo, onde conheceu S. João da Cruz, ficando encantada com ele e pedindo-lhe que fosse o primeiro Carmelita Descalço. Em 1571, foi nomeada pelos superiores, prioresa da Encarnação, mosteiro

onde tinha entrado aos 20 anos. Começou o seu mandato colocando as chaves

do convento nas mãos duma imagem de Nossa Senhora do Carmo, a quem colocou no lugar da prioresa, ficando Teresa a seus pés.

Fundou ao todo dezassete conventos. O último foi o de Burgos. O Inverno estava rigoroso e a saúde de Teresa muito débil. Regressada a Ávila, pediram-lhe que fosse a Alba de Tormes, onde chegou cansada e doente.

 

Velasquez